A arte Celta é uma das mais ricas manifestações da chamada "arte bárbara". Diz respeito a toda a arte produzida pelos celtas, povos da Europa Central e Ocidental, já desde a Idade do Bronze até à Idade Média (aproximadamente desde o séc. V a.C. até ao séc. I d.C.).
- Os celtas desenvolveram uma arte em metal utilizando o alumínio, o ouro, a prata e o bronze, com incisões, relevos e motivos entalhados. Os objectos produzidos cumpriam funções bélicas (decoração de espadas, escudos, armaduras), religiosas (pinturas e esculturas usadas para afastar os maus espíritos ou para glorificar os Deuses e a Natureza), domésticas e estéticas (adornos pessoais). Uma grande variedade de efeitos decorativos de raiz abstracta e geométrica ou zoomórfica era utilizada para ornamentar as superfícies desses objectos;
Capacete em bronze - Função bélica
Vasilha de prata (Caldeirão Gundestrup) - Função religiosa
Bracelete em ouro
Colar em prata
Jóias em ouro, com algumas incrustrações de pedras preciosas
Ornamento
Moedas
Bracelete em ouro
Cruz celta em alumínio
- Embora predominasse o uso do metal, a cerâmica, a pedra, o marfim, o osso, o vidro, o coral (depois substituído pelo esmalte) e o âmbar, não foram excluídos;
Vaso em cerâmica
- Influências asiáticas e das civilizações do Mediterrâneo (grega, etrusca e romana);
- Utilizaram formas animais e vegetais, criando esculturas com motivos fantásticos;
- A arte Celta sendo essencialmente decorativa, não procurou imitar nem idealizar o real e por isso caracterizou-se pelas tendências geométricas e simétricas;
- Mistura figuras humanas estilizadas com desenhos abstratos arabescos e espirais;
- A arte Celta entrou em declinio no século I a.C. devido à expansão do Império Romano e às incursões de povos germânicos;
- A influência da arte celta encontra-se ainda presente nas iluminuras medievais irlandesas e em muitas manifestações do folclore do Noroeste Europeu, na música e em boa parte da arquitectura da Europa Ocidental. Também muitos dos contos e mitos populares do Ocidente Europeu e a origem do estudo da Filosofia são atribuídos à cultura dos celtas.
ÉPOCA BAIXA
- 730-343 a.C.;
- A XXVI dinastia conseguiu reunificar o Egipto mais uma vez, dando início à Época Baixa que se desenrola até à XXX dinastia, embora a presença de povos estrangeiros, como líbios, núbios e persas, seja constante neste período.
- Durante esta época, o centro do poder real vai localizar-se na região do Delta, onde se encontram as capitais das várias dinastias, como Sais, Mendes e Sebenitos. São nestas cidades que se ordenam os grandes trabalhos arquitectónicos.
- Na escultura denota-se um arcaísmo, uma inspiração nos modelos da época do Império Antigo. Na XXVI dinastia nota-se igualmente o apuro na polidez da pedra, dando origem a trabalhos que alguns autores denominam como "arte lambida" e destacam-se as esculturas em bronze, de grande suavidade e brandura na modelagem, com tendência para formas torneadas.
EGIPTO PTOLEMAICO
Em 343 a.C. o Egipto assiste ao segundo período de dominação persa que termina em 332 a.C., quando Alexandre Magno conquista o Egipto. Após a sua morte é fundada no país das Duas Terras, por um dos seus generais, Ptolemeu I, uma dinastia que governará o país até à conquista romana de 30 a.C.
Apesar da sua origem macedónia, a dinastia ptolemaica adoptou as formas artísticas dos Egípcios. Os reis ptolemaicos foram representados nos templos como os antigos faraós. Muitas das obras deste período adquirem uma forte influência da harmonia helenística dos gregos.
Templo de Philae
Templo de Hórus
O Novo Império (1570 - 715 a.C.) começou com a XVIII dinastia e foi uam época de grande poder, riqueza e influência. Deu-se novamente a unificação do Egipto e a arte volta a ter mais uma das suas épocas de ouro, com um novo começo em que se vão reavivar as tradições do passado e em que as forças criadoras vão erguer vários edifícios de pedra de construção arrojada e que ainda hoje podem ser admirados.
- Arquitectura - Quase todos os faraós desta época se preocuparam em ampliar e enriquecer o conjunto de templos de Karnak (figuras em baixo), centro de culto a Amon, ao qual quase todos os monarcas acrescentaram pilones (porta monumental flanqueada por duas torres trapezoidais), que assim se converteu num dos mais impressionantes complexos religiosos da História. A partir da época do Novo Império os templos egípcios começam a seguir uma estrutura clássica. Possuíam um caminho decorado com esfinges, o "dromos", que partia do rio Nilo; antes de se atingir o pilone, várias estátuas colossais do rei ou de deuses, bem como obeliscos, antecediam a porta monumental. Atravessando o pilone encontrava-se um pátio, que era a parte pública do templo egípcio. Ao contrário dos locais de culto das religiões actuais, um templo egípcio só era acessível ao faraó e aos sacerdotes. O pátio era a única zona a que o povo podia aceder mas, mesmo assim, apenas em datas especiais.
Neste período destacam-se ainda o Templo de Luxor e e o Templo da Rainha Hatshepsut.
Templo da Rainha Hatshepsut
Templo de Luxor
- A escultura alcançou uma nova dimensão e surgiu um estilo cortesão, no qual se combinavam perfeitamente a elegância e a atenção aos pormenores mais delicados; a imobilidade tradicional da arte egípcia desapareceu, as esculturas ganham um maior realismo e naturalismo nas atitudes e nas posições.
Busto de uma das filhas de Akhenaton
- A pintura predominou na decoração dos túmulos privados. A necrópole de Tebas é uma rica fonte de informação sobre a lenta evolução da tradição artística e das magníficas ilustrações sobre a vida daquela época. Neste período deu-se o pico da pintura e do relevo e a literatura abandonou o pessimismo voltando-se para o relato ligeiro de histórias mitológicas, fábulas, épicos de guerra e também para a poesia romântica.
- As artes decorativas, a pintura e a escultura atingiram as mais elevadas etapas de perfeição e beleza. Os objectos de uso quotidiano, utilizados pela corte real e pela nobreza, foram maravilhosamente desenhados e elaborados com grande destreza técnica.
Peitoral egípcio encontrado no túmulo de Tutankhamen
TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
- O Terceiro Período Intermediário, época que compreende cerca de trezentos e cinquenta anos e que corresponde à XXI até à XIV dinastias, vai continuar no essencial a arte desenvolvida no Império Novo. É marcado pela progressiva desagregação do poder faraónico, sendo os últimos soberanos da XX dinastia meros reis fantoches.
- Neste período destaca-se a perfeição alcançada no trabalho dos metais, que se detecta em trabalhos como as máscaras funerárias de vários reis.
Pendente em ouro de Osorkon II Adoradora divina de Amon Karomam (bronze)
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